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Como podemos pensar o Museu de uma maneira diferente? O que seria um museu do campo, ou um museu campestre? O projeto parte da ideia de habitar o espaço do terreno, com ativações contínuas, de transformação e de gestão. Quando falamos de museu como um espaço de permanência de valores, de sepultura, insistimos na arte ou no museu como um campo de conhecimento definido; mas as ideias que circulam no campo da arte extrapolam seus limites e permeiam as porosidades dos territórios.

O trabalho integrou a exposição Outros Lugares do Projeto Arte Contemporânea no Museu de Arte da Pampulha com uma programação de oficinas e almoços. Duração: dez/ 2011 a dez/2012.

MUSEU CAMPESTRE

PROJETO DE OCUPAÇÃO E INSTALAÇÃO 

2011 - 2012

A ação consta de solicitação de empréstimo temporário do terreno com 3000m2 em frente ao Museu de Arte da Pampulha para desenvolvimento de cultivos ao longo de um ano e da articulação com diversos setores da prefeitura de Belo Horizonte, como o Jardim Botânico, a Secretaria de Meio Ambiente e a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU).

Registros da ocupação do terreno, thislandyourland, 2011–2012.

No projeto de ocupação trabalhamos com desenho, plantio, aragem, semeaduras, produção de mudas, transplantes, manutenção, construção de fogões improvisados, realização de almoços etc. Museu Campestre se constituiu como uma instalação, parte da exposição Outros Lugares, com a construção de fogão a lenha, bancada para cozinhar, bancada para lavar, mesas e bancos, e a realização de almoços no local e oficinas a céu aberto com o público da exposição. A ocupação continuou depois do encerramento da exposição e o terreno foi sucessivamente utilizado pelos funcionários como área de descanso e pelos vizinhos como espaço de uso e coleta de vegetais.

Registro das instalações e atividades, thislandyourland, 2011–2012.

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