ESPÓLIOS
Vista geral da exposição.
A exposição traz a discussão sobre a palavra “espólio”, que tanto se relaciona ao sentido de espoliar, desapropriar, roubar, quanto às posses que são retiradas de um cidadão ao ponto de nada mais lhe restar. Intervenções individuais trazem discussão sobre apropriação e expropriação, com trabalhos que tratam da temática por diferentes ângulos. São apresentadas gravuras, objetos, fotografias, esculturas, bordados e documentos.
Participantes: Brígida Baltar, Claudia Hersz, José Rufino, Rafael Pagatini, Renato Bezerra de Mello, Thales Leite e a dupla Ines Linke e Louise Ganz.
Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, 2017
Curadoria de Marcelo Campos
EXPOSIÇÃO COLETIVA
TRABALHOS EXPOSTOS
Obra em processo, que gira em torno da temática da água, e busca tensionar os modos de gestão pública e privada dos bens e recursos naturais. Enviamos carta a instituições artísticas solicitando a autorização para perfurar um poço artesiano, a fim de possibilitar a obtenção de água do subsolo dentro da instituição e propomos um projeto escultórico de uma bica / chafariz, específico para cada espaço, onde o público poderá buscar água sem restrições e gratuitamente. Cada solicitação constrói um trajeto a partir de reações específicas que dependem da gestão de cada instituição e da legislação de cada município, estado ou país.
4 caixas de papelão contendo documentos de quatro solicitações e seus encaminhamentos, documentos, legislações, etc; 44 imagens impressas (10x15cm); 3 pranchetas com papéis e canetas para discussão de projetos de bicas coletivas para a Casa França-Brasil.
Embarcamos em um cais em frente à ilha da Gigoia para uma jornada pelas lagoas da Tijuca, Jacarepaguá e Marapendi e pelos diversos córregos e canais, na tentativa de subí-los em direção às nascentes. No lugar dos corpos d’água encontramos valões de dejetos, ilhas de lama e lixo, margens apodrecidas, fontes de esgotos e a ausência da paisagem natural no imaginário das pessoas.
16 molduras de diferentes formatos com mapas, fotografias e narrativas da viagem Trabalho realizado no contexto do Permanências e Destruições | Torre H | 2016.
Projeções: 100 km² de Caatinga
Trabalho processual, que propõe uma investigação sobre diversos imaginários relacionados à terra e seus recursos naturais. A partir de um território ficcional, uma área da 10km x 10km no semi-árido, são realizados encontros e entrevistas com empresários, representantes do poder público, terceiro setor, entidades de classe, políticos, ativistas e pesquisadores, para que possam idealizar projetos para esta extensão de terra.
14 livretos de entrevistas, 3 molduras com papéis, pasta arquivo, 1 formulário da entrevista e cartas endereçadas, pasta arquivo com notícias, legislações e outros documentos com temas relacionados à terra e recursos naturais.
As séries fotográficas e cartões postais foram inspirados na obra pictórica de Caspar David Friedrich, pintor e paisagista romântico alemão, do início do século XIX, que representa paisagens com personagens em gestos de contemplação da natureza. Em cada série de Souvenirs um local paisagístico é escolhido como tema.
4 séries de autorretratos em formato cartão postal.
Vídeo da exposição.